O povoamento de Juatuba iniciou-se em torno da estação ferroviária da antiga Rede Mineira de Viação. Este primeiro registro de habitação da região vincula-se ao ciclo do ouro, sendo a Serra de Santo Antônio ou Serra de Santa Cruz pontos de penetração das bandeiras precedentes do Ouro Preto e Mariana. Os bandeirantes Fernão Dias, Borba Gato, Mateus Leme e outros, vindos destas cidades em busca do ouro, enfrentaram as dificuldades de atravessar o Rio Paraopeba e, fundaram os povoados de Mateus Leme e Esmeraldas. No percurso destas bandeiras, em busca de um ponto de referência, passavam por Juatuba que oferecia todas as condições para suas paradas.
O nome de origem indígena – Ayú á – vem do Juá (fruta colhida dos espinhos) e Tuba, o Sítio dos Juás. Esta denominação é usada desde 1911. A lei nº. 336 de 27 de dezembro de 1948, elevou o povoado de Juatuba a distrito, pertencente ao município de Mateus Leme.
Com a expansão de Juatuba, a partir dos anos 70, verificou-se grande demanda de áreas adequadas ao seu crescimento. Ainda no início desta década, o Instituto Brasileiro de Café iniciou uma campanha de implantação de uma nova economia de cafeicultura na região. Empresas como H. Ferreira Pinto Agropecuária, fazendeiros como Rui Saraiva, Juvenal Senra e outros, implantaram aproximadamente um milhão de covas. Foram gerados mais de 800 empregos, iniciando, assim, o progresso e gerando diversas demandas na região.
Em 1978, a empresa de H. F. Empreendimentos Imobiliários colocou à venda 100 lotes destinados às pessoas de baixa renda, implantando novas áreas, chamadas hoje de bairros Cidade Nova I e II.